Saudações.
Nas férias prolongadas que tirei do ‘serviço resenhístico’ deste QG, férias estas bem sabem meus amigos rangers totalmente justificáveis, pude assistir a filmes que ainda não havia tido oportunidade de ver, ouvir músicas que, preconceituosamente, confesso, não queria ouvir. Apesar do meu trabalho por aqui ser totalmente não-remunerado e de ainda por cima ter que agüentar os abusos de um Diretor fascista... Volto às minhas funções normais[?].
Antes de qualquer coisa: O que vem a ser um bom filme? Não tenho a audácia de responder a esta pergunta até porque o conceito de ‘bom’ e de ‘filme’ há aos montes por aí. Posso dizer que, para o meu gosto, um ‘bom filme’ precisa reunir os elementos para aquilo que se propõe a mostrar, para a sua finalidade, para o motivo para o qual foi feito. Por exemplo: Uma comédia que não tem graça não é um bom filme.
Particularmente não simpatizo com filmes permeados muitos diálogos e efeitos visuais que escondam a mediocridade, neste caso usando o emprego mais pejorativo da palavra, de roteiros mal escritos, diretores megalomaníacos e/ou atores canastrões, embora os assista quase a toneladas. Se você já quis cortar alguns diálogos, falas, cenas e até mesmo personagens de algum filme por achá-los totalmente desnecessários, piegas, fora de ocasião, excluir aquele som de explosão... Este já é um passo para a compreensão da minha opinião neste projeto de resenha/crítica.
Eis dois filmes que posso dizer, utilizando meu critério: São bons filmes. Em ambos Kim Ki-Duk – Ki-duk(diretor sul-coreano) traz a narrativa alegórica e as técnicas de cinema mudo.
Nas férias prolongadas que tirei do ‘serviço resenhístico’ deste QG, férias estas bem sabem meus amigos rangers totalmente justificáveis, pude assistir a filmes que ainda não havia tido oportunidade de ver, ouvir músicas que, preconceituosamente, confesso, não queria ouvir. Apesar do meu trabalho por aqui ser totalmente não-remunerado e de ainda por cima ter que agüentar os abusos de um Diretor fascista... Volto às minhas funções normais[?].
Antes de qualquer coisa: O que vem a ser um bom filme? Não tenho a audácia de responder a esta pergunta até porque o conceito de ‘bom’ e de ‘filme’ há aos montes por aí. Posso dizer que, para o meu gosto, um ‘bom filme’ precisa reunir os elementos para aquilo que se propõe a mostrar, para a sua finalidade, para o motivo para o qual foi feito. Por exemplo: Uma comédia que não tem graça não é um bom filme.
Particularmente não simpatizo com filmes permeados muitos diálogos e efeitos visuais que escondam a mediocridade, neste caso usando o emprego mais pejorativo da palavra, de roteiros mal escritos, diretores megalomaníacos e/ou atores canastrões, embora os assista quase a toneladas. Se você já quis cortar alguns diálogos, falas, cenas e até mesmo personagens de algum filme por achá-los totalmente desnecessários, piegas, fora de ocasião, excluir aquele som de explosão... Este já é um passo para a compreensão da minha opinião neste projeto de resenha/crítica.
Eis dois filmes que posso dizer, utilizando meu critério: São bons filmes. Em ambos Kim Ki-Duk – Ki-duk(diretor sul-coreano) traz a narrativa alegórica e as técnicas de cinema mudo.
Primavera, Verão, Outono, Inverno e... Primavera.

Ficha Técnica
Título Original: Bom Yeorum Gaeul Gyeoul Geurigo Bom
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 103 minutos
Ano de Lançamento (Coréia do Sul): 2003
Site Oficial: www.sonyclassics.com/spring
Estúdio: Korea Pictures / LJ Films / Pandora Filmproduktion GmbH / Cineclick Asia
Distribuição: Sony Pictures Classics / Imovision
Direção: Kim Ki-Duk
Roteiro: Kim Ki-Duk
Produção: Karl Baumgartner e Lee Seung-jae
Música: Bark Ji-Wong
Fotografia: Baek Dong-Hyeon
Desenho de Produção: Stefan Schönberg
Figurino: Kim Min-Hee
Edição: Kim Ki-Duk
Título Original: Bom Yeorum Gaeul Gyeoul Geurigo Bom
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 103 minutos
Ano de Lançamento (Coréia do Sul): 2003
Site Oficial: www.sonyclassics.com/spring
Estúdio: Korea Pictures / LJ Films / Pandora Filmproduktion GmbH / Cineclick Asia
Distribuição: Sony Pictures Classics / Imovision
Direção: Kim Ki-Duk
Roteiro: Kim Ki-Duk
Produção: Karl Baumgartner e Lee Seung-jae
Música: Bark Ji-Wong
Fotografia: Baek Dong-Hyeon
Desenho de Produção: Stefan Schönberg
Figurino: Kim Min-Hee
Edição: Kim Ki-Duk
Elenco: Oh Yeong-Su (Monge velho), Kim Ki-Duk (Monge adulto), Kim Young-Mim (Monge jovem), Seo Jae-Kyeong (Monge garoto), Ha Yeo-Jin (Garota), Kim Jong-Ho (Monge criança), Kim Jung-Young (Mãe da garota), Ji Dan-Han (Detetive Ji), Choi Min (Detetive Choi), Park Ji-a (Mãe do bebê).
Sinopse: A vida de dois monges, um idoso e outro jovem, e as situações pelas quais passam no decorrer das estações do ano.
Fonte: Adoro Cinema.

O filme se passa em um enorme lago com um templo budista flutuante ao centro onde vivem um velho mestre budista e o seu discípulo, ao qual o velho monge procura ensinar as verdades essenciais da vida... Da margem, duas portas que evidenciam a passagem do tempo abrindo-se para os personagens e para o espectador. É neste cenário o menino se confronta com a dicotomia entre os impulsos do mundo "lá de fora" e os valores budistas na busca pelo controle dos desejos.
Nascer, crescer, amadurecer e morrer são ciclos feitos pelas estações e pela vida.
Fotografia poética e poucos diálogos, pois as palavras são desnecessárias quando a natureza cria voz e fala por si. No melhor estilo oriental, um aprendizado sobre o peso de existir.

Nascer, crescer, amadurecer e morrer são ciclos feitos pelas estações e pela vida.
Fotografia poética e poucos diálogos, pois as palavras são desnecessárias quando a natureza cria voz e fala por si. No melhor estilo oriental, um aprendizado sobre o peso de existir.

A Casa Vazia

Título Original: Bin-jip
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 95 minutos
Ano de Lançamento (Coréia do Sul): 2004
Site Oficial: www.3ironmovie.com
Estúdio: Cineclick Asia / Kim Ki-Duk Films
Distribuição: Sony Pictures Classics / Imovision
Direção: Kim Ki-Duk
Roteiro: Kim Ki-Duk
Produção: Kim Ki-Duk
Música: Slvian
Fotografia: Jang Seong-Back
Desenho de Produção: Art Chungsol
Edição: Kim Ki-Duk
Elenco: Lee Seung-Yeon (Sun-Hwa), Lee Hyun-Kyoon (Tae-Suk), Kwon Hyuk-Ho (Min-gyu), Ju Jin-Mo (Inspetor Cho), Moon Sung-Hyuk (Sung-Hyuk), Park Jee-Ah (Jee-Ah), Jang Jae-Yong (Hyun-Soo), Lee Dah-Hae (Ji-Eun), Park Dong-Jin (Detetive Lee), Lee Mi-Suk, Choi Jeong-Ho.
Sinopse: Um homem invade casas enquanto os donos estão fora, realizando pequenos serviços para pagar a estadia. Até que encontra uma mulher que leva uma vida parecida com a dele.
Fonte: Adoro Cinema.
Casa vazia, peito vazio, vida vazia. Silêncio e movimento. Imagens, cores, sons e rostos.

Sem dizer uma palavra sequer durante todo o filme os protagonistas transbordam emoção, pelos gestos, pela intimidade que estabelecem. Cheio de solidão, de medo, de desespero, de amor e de esperança. Ainda que pareça um sonho. De encher os olhos.

Nas palavras do Diretor:
“We are all empty houses waiting for someone to open the lock and set us free.”(Kim Ki-duk)
Termino aqui. Melhor não falar mais nada. Abaixo ao desperdício de palavras.
Sobre o diretor Kim Ki-Duk :
Nasceu em 20 de dezembro de 1960, na Coréia do Sul. Depois de estudar arte em Paris, Kim Ki-duk volta à Coréia onde começa sua carreira como roteirista, antes de rodar seu primeiro longa-metragem de baixo orçamento em 1996, The Crocodile. Por este primeiro filme, recebeu elogios entusiastas da crítica. Após esta produção, Kim Ki-duk escreve e dirige Wild Animals (1996) e Birdcage Inn (1998), sendo este último escolhido para a abertura do Festival de Berlim. Em 2004, o cineasta foi duplamente premiado com os filmes Samaria (Urso de Prata no Festival de Berlim) e Casa Vazia (prêmio especial de direção no Festival de Veneza). Os personagens de Kim Ki-duk são tipos excluídos da sociedade, sempre indesejáveis. Nesse contexto, Kim Ki-duk consegue, apesar de tudo, revelar a inocência que subsiste em seus protagonistas através de uma luta tão absurda quanto cruel. Visto que seus filmes são selecionados para festivais em todo o mundo, o grande público tem se interessado mais e mais por sua obra.
Sobre o diretor Kim Ki-Duk :
Nasceu em 20 de dezembro de 1960, na Coréia do Sul. Depois de estudar arte em Paris, Kim Ki-duk volta à Coréia onde começa sua carreira como roteirista, antes de rodar seu primeiro longa-metragem de baixo orçamento em 1996, The Crocodile. Por este primeiro filme, recebeu elogios entusiastas da crítica. Após esta produção, Kim Ki-duk escreve e dirige Wild Animals (1996) e Birdcage Inn (1998), sendo este último escolhido para a abertura do Festival de Berlim. Em 2004, o cineasta foi duplamente premiado com os filmes Samaria (Urso de Prata no Festival de Berlim) e Casa Vazia (prêmio especial de direção no Festival de Veneza). Os personagens de Kim Ki-duk são tipos excluídos da sociedade, sempre indesejáveis. Nesse contexto, Kim Ki-duk consegue, apesar de tudo, revelar a inocência que subsiste em seus protagonistas através de uma luta tão absurda quanto cruel. Visto que seus filmes são selecionados para festivais em todo o mundo, o grande público tem se interessado mais e mais por sua obra.
100% de APLAUSOS.
[ comentário mudo ]
ResponderExcluirhahahahahaha
ResponderExcluiria escrever uma coisinha..
ao ver esse coment do TOm
rs...
bom Lia! Eu ja tive a oprtunidade de ver um desses, mas rejeitei. com este 'manual' fica bem mais fácil tentar reaver minha decisão.
mto BOM!
Isaurinho ^^
Bom.. depois de uma propaganda dessas... não tem nem como não se interessar
ResponderExcluirLia... parabéns!
bjuuuu migaaa
tava ouvindo pagode foi Lia? "ouvir músicas que, preconceituosamente, confesso, não queria ouvir"
ResponderExcluirsuahsuhasuahsuahsuhua
sou teu fã!!! ashuashuahsuas
fui...