terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Resenha Crítica

Este ano, já que estou só, resolvi testar um novo formato de resenhas... mais sintético e com mais dicas... espero que gostem!

PLAY - Marit Larsen, "The Chase" (álbum)
Marit Larsen, a ex-loura do M2M, volta morena (depois de um curto período ruiva-Geri Halliwell) para mostrar seu segundo álbum solo, aparando todas as arestas deixadas no quase perfeito "Under The Surface" pra construir sua obra-prima. Limou as falhas possíveis, intensificou os acertos e conseguiu um resultado brilhante e marcante - o álbum de 2008. Destque para os singles "If A Song Could Get Me You" e "I've Heard Your Love Songs"; além das faixas "Ten Steps", "Steal My Heart" e da deliciosa "Addicted".
PAUSE - Brooke White, "Free" (videoclipe)
Brooke White talvez não tenha sido a competidora mais original ou autoconfiante que já tenha saído do American Idol - mas certamente, numa época de Britneys e outras falsas-boazinhas, é um sopro de ar fresco no mundo pop, ao mostra que ainda há espaço para as garotas REALMENTE boas. Esta canção "Free" saiu de seu primeiro álbum, "Songs From The Attic", que foi feito anos antes de Brooke tentar o AI, e mostra a sua trajetória pessoal de uma forma pretensamente divertida. O álbum é lindo e vale muito a pena ser ouvido. A música do videoclipe, em particular, é bem legal e logo se começa a cantar. O problema é que o videoclipe é TOSCO - ainda assim, assistível. Vale a conferida.
EJECT - Latino, "Junto E Misturado" (álbum)
Meu Deus, é incrível que esse homem ainda tenha tanto poder sobre a mídia brasileira - e principalmente, sobre as massas! Depois de nos "presentear" com a Kelly Key, agora, ele nos deixa o seu golpe de misericórdia: duetos com Bruno & Marrone, Perlla (a do "Tremendo Vacilão", não a peruana), Banda Jammil (aquela que teve mais "& Mil e Uma Noites" no nome...) e até (meu Deus!) com Kalypso!!! E a grande decepção que é ver Dudu Nobre nesse disco... Depois dessa, eu morro... Fujam enquanto podem!

Tom

sábado, 10 de janeiro de 2009

Geni e o Zepelin

"...tava na frente de casa conversando com o (...)[um amigo] aí uma puta de uma velha que mora no predio em frente ficou reclamando de la de cima e eu sem ouvir, (...)[meu amigo] ouviu e me avisou, aí eu parei de falar e escutei ela dizendo, ouw (não sei quem) chame aí o guincho pra tirar esse carro debaixo dessa arvore que isso aqui não é motel não
diz:
aí eu virei contudo e comecei a gritar feito uma doida na porta do predio: COMO É SUA VELHA SAFADA? VOCÊ ME RESPEITE VIU
aí ela começou a gritar de volta: ME RESPEITE VOCÊ
aí eu nem deixei ela falar e comecei a gritar de volta: VOCÊ TÁ PENSANDO QUE TÁ FALANDO COM QUEM SUA VAGABUNDA?
e foi feita a baixaria"


A situação relatada a mim esta semana me deu a idéia da coluna deste mês.
Primeiro, pensei nos preconceitos que carregamos conosco quando crescemos.
Depois, minha cabeça foi até "o que os olhos vêem" - o que leva diretamente ao tema "preconceito", novamente.
No fim, tanto um como outro são os frutos da sociedade em que se vive, pois são eles que incutem as "diferenças" entre os seres humanos. Há um documentário ganhador do Oscar (me foge o título à mente, agora, e estou com preguiça de procurar), em que crianças israelenses e palestinas brincam juntas, se encontram e discutem muitas questões francamente. Em qualquer momento eles se atacaram ou falaram barbaridades. Mas num reencontro anos após, é latente a mudança de opinião de alguns. Podemos observar mesmo no nosso dia-a-dia: passe em um parque próximo à sua casa - qual é a mãe que vai deixar que seu filho brinque com uma criança de rua? Ou mesmo... veja um casal encostado num poste, juntinhos. Quem nunca ouviu (ou pensou) "Arrumem um quarto!", que jogue a primeira pedra virtual. Foi duro de ler, eu sei. mas não menos verdadeiro.
Eu mesmo me confesso muito maldoso. Mas tenho consci6encia disso e procuro conviver com este defeito lembrando de uma frase simples: "cada macaco no seu galho." A vida alheia pouco ou nada me diz respeito, e a minha já é bagunçada o bastante pra que eu vá me ocupar de tentar arrumar outras.
A senhora do caso mostrado simplesmente não aceitou que duas pessoas possam conversar normalmente em um carro embaixo de uma árvore. Certamente, ela não deve sequer andar de carro, portanto. E encontrou alguém que não leva desaforo para casa, resultando em embate - num português mais claro: BARRACO.
É muito difícil conviver, hoje em dia, porque creio que se perdeu a noção da vida em comunidade de que o ser humano sempre foi dependente. Em tempos onde o individualismo virou moeda principal e corrente, parece que o ser humano esqueceu dos valores da convivência e da empatia, querendo fazer valer apenas os SEUS valores e preceitos, e isso é errado. Não se trata de retornar aos valores hipócritas de antes (que ainda são vigentes nas sociedades, infelizmente). Se trata apenas de respeitar ao mais próximo, na esperança de ser respeitado por isto.
Liannara já havia tratado deste assunto em um post anterior... creio que na segunda teporada... o segredo da amizade entre os Culture Rangers é justamente este: nós arengamos muito uns com os outros, pois temos gostos muito diferentes e atitudes diversas perantes as coisas que a vida nos mostra. Mas, no fundo, a gente não desrespeita ninguém. É pura questão de convivência e de saber enxergar a pessoa que existe por trás do ser que está fazendo algo que você superficialmente reprove. E isso vale pra qualquer relação, pra qualquer pessoa.
A Liannara continua sendo chata, chata, chata (o "cruel" foi adendo dela). Mas eu adoro a Coisa do mesmo jeito!
Minha mãe me ensinou direitinho, e a vida também tem a sua cota. E as suas mães?

Tom

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

The Morning After

Depois que vencemos o Chefe e o prendemos, os nossos transformadores nos abandonaram. Com o sumiço do Diretor na destruição do QG (se bem que ele nunca apareceu pra gente, mesmo... só queria ser o Charlie) e o robô tendo rejuntado seus pedaço em algum local do universo, ficou claro para nós que a nossa missão acabou. Não há mais Culture Rangers, não há mais missões nem ritmo louco a seguir. Podíamos todos retornar às nossas vidas normais.
TH ainda está em Maceió, com seu trabalho, mas está preparando um grande salto na sua vida.
Leo, quem diria, está tomando jeito na vida! Quem viu nosso ex-Isauro alguns anos atrás, cheio de marra e respondão, jamais o imaginaria agora... ocupado, responsável e fazendo faculdade, lá no Rio, mesmo!
Lia estuda e trabalha, como sempre, no seu Piauí natal. É com ela e TH que eu mais converso pelo msn - e nem nos aporrinhamos mais tanto como antes.
Luigi sumiu, como sempre. Inclusive bloqueou a todos nós no msn. Quem sabe o que se passa na cabeça dele...
Nanda e Cavaca estão juntinhos, juntíssimos, firmes e fortes. Só falta eles arranjarem buns empregos - já me vejo entrando na igreja de padrinho, huhuhuhuhu...
Cotó está em Maceió, também. Vez por outra, temos saído e tem sido divertido - eu mango dele ainda mais do que aparece aqui, caros leitores... mas ele também tira meu couro... eu só não deixo que apareça aqui! hauahuahuahah
Jeff... eu não sei se ele está em Curitiba ou em Sampa. O importante é que ele está começando a fazer a sua vida, também, e está finalmente feliz! Já não é aquele revoltado que conhecemos... ele finalmente deu vazão ao doce de pessoa que ele é.
Os Breguere Rangers... eles estão a esperar o julgamento da Justiça - embora, com a alegação de insanidade temporária que o advogado deles - TH - propôs... na melhor das hipóteses, eles passarão algum tempinho fazendo análise.
E quanto a mim? Bem, eu estou aqui... depois de passar o ano me dividindo entre Maceió e Recife, acabei por não ser selecionado para o mestrado da UFPE. Fiquei um tempão bastante desanimado, mas toda a ação com os Rangers me fazia esquecer um pouco. Agora, estou só com meus pensamentos, tentando decidir o que fazer da vida - provavelmente, vou procurar outro emprego.
E quanto a você, querido leitor? O que anda a fazer, agora? responde aí, OK?
Até a próxima,

Tom